segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Texto Livre

Sinto que me julgam sem terem o interesse de saberem quem eu sou, na verdade. Conheço-me por dentro e por fora, não há ninguém que me possa conhecer melhor. Dou-me a conhecer mas não há tanta gente que se dê ao trabalho de o fazer.
Tenho problemas mas nem toda a gente os compreende, por vezes nem eu própria. Passo por cima de tudo o que penso que merece ser pisado mas levanto todos os que me dão uma mão amiga. Amo todos aqueles que desde sempre, me acompanharam em toda a minha vida. Em todas as aventuras e em todas as tristezas. Não trocava um amigo por um conhecido e não sei dizer um não a quem sempre me disse um sim. Tenho defeitos, mas quem não os tem? São aceitáveis, seja quem for que os tenha. É humano cometer erros, mas é humano também saber remendá-los. Tento por tudo, fazer-me feliz. Não preciso que me façam rir, pois todos os sorrisos que antigamente dei eram fingidos. Não eram sentidos. Hoje sei que tudo o que vivi não passam de recordações e não voltaram a ser vividas. Hoje sei que consigo dizer "sou feliz". Não me deixo abater por atitudes mal tomadas. Não me rebaixam com críticas destrutivas, ergo a cabeça e penso que já fiz muito para chegar onde hoje estou. Orgulho-me de dizer que um dia sofri, pois foi esse sofrimento que me fez crescer e ser a pessoa que sou.
Devo a minha vida aqueles que me criaram e me amaram incondicionalmente, os meus pais. Não são uns pais quaisquer e os meus irmãos são a minha inteira alegria.
Tenho muitas coisas boas em mim, pena não serem reconhecidas.
Sou um começo sem um fim.
Ana Leal
(Texto produzido na aula de Língua Portuguesa)

1 comentário:

Anónimo disse...

É bom ver a vossa evolução! Continue a produzir textos. Parabéns!
Professora Isabel Fernandes